sábado, 14 de fevereiro de 2009

Surfista de dia de semana

Todo surfista da capital sonha com o final de semana. No passado era a maior expectativa se haveria ou não algo que se prestasse a surfar. Hoje, graças a tecnologia, conseguimos usufruir de prognósticos mais ou menos precisos do comportamento das ondulações e ventos que permite um planejamento de quando e onde ir surfar. Há diversos sites especializados em previsão de swells e ventos tanto aqui como no exterior e posso afirmar que alguns deles são muito bons.

O curioso é que como está facil de se planejar para surfar muitos surfistas deixaram de sonhar com o final de semana para se preocupar efetivamente com os dias que há boas condições para o surf.

O efeito lógico é que quando o mar está ruim nem todo mundo deseja ir surfar no final de semana já que teria que enfrentar trânsito e crowd, ainda mais no verão.
Então o que acontece é que durante a semana muita gente da capital se propõe a descer para surfar. Já vi até reportagem tanto na mídia tradicional como digital sobre isso.
Como tenho o privilégio de organizar meu tempo de consultor também mudei meus hábitos surfísticos e me tornei também um "surfista de dia de semana". Acordo de madrugada e no máximo às 7h já estou checando as ondas, surfo por 1 a 2 horas, e volto para trabalhar. Não raro às 7h já tem gente saindo do mar, ou seja, os caras estão caindo ainda no escuro!
Para quem mora na praia não é tão difícil assim acordar cedo e dar uma caída de madrugada, mas para quem sai da capital é preciso um pouco de disciplina e fissura para isso. Como quase sempre tem várias cabeças no outside, tem muita gente fissurada e disciplinada!
O crowd da madrugada da semana geralmente é formado por um pessoal mais velho que está tentando manter o nível de surf, principalmente longboarders. Eu ainda estou tentanto manter o nível de pranchinha, apesar do preparo físico estar aquém do desejado.
Outro aspecto é que esse pessoal da madruga em sua maioria é bastante amistoso e cordial, sem aquele stress de disputa de onda dos finais de semana.
O maior problema é lógico é o custo. No máximo duas vezes por semana. Mas se escolher bem e os prognósticos se concetizarem o benefício compensa, como compensa.

Superfund não faliu!

Ouço com frequência pessoas influentes do meio afirmarem que o Superfund faliu.....falir é muito forte, pois juridicamente implica em encerramento das atividades. E não foi isso que de fato aconteceu com o Superfund.

O Superfund passou por uma fase crítica pois a captação de recursos para o fundo via tributação de produtos petrolíferos e produtos perigosos encerrou-se. Hoje o fundo é suportado por recursos do orçamento do governo e pelos reembolsos de despesas de investigação e remediação das partes responsáveis a EPA, a soma dessas duas fontes chegam a 1,2 bi de dólares por ano, que não é pouco, mas é suficiente para resolver o problemas das áreas que encontram-se na lista de prioridades do Superfund.

Não faliu e apesar das críticas ao Superfund, as experiência positivas poderiam ser benchmarking para a política local de áreas contaminadas, basta algum esforço político para tanto.